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  • Foto do escritorIgor Mauricio Barreto

Como evoluímos como humanidade

Mesmo em meio ao maior desafio de um geração, evoluímos e te conto porque.

A quarentena provocou muitas coisas. Despertou em cada um sentimentos e mudanças de comportamento. Mesmo os que reforçaram comportamento de tentar manter tudo como antes- e estão se frustrando miseravelmente com o tempo- adotaram uma nova postura, a de reforçar que tem que continuar como antes.

Mudou o eixo econômico, a bolsa mudou, e os pontos de consumo mudaram, uns se aqueceram, outros esfriaram. Tudo numa velocidade impressionante.

Um dos destaques são os reforços nas relações diretas via internet. Home Office, malhação pela internet, meditação, yoga e outras buscas pela qualidade de vida, mesmo que dentro de casa. Aliás, essa sempre foi uma dos desejos- travestidos de apostas- dos que queriam a evolução das pessoas em seu entorno, mais equilíbrio, empatia, altruísmo e qualidade de vida.

Mas daí, não veio através disso a minha certeza que evoluímos como humanidade.

Isso. Eu afirmo. Evoluímos como humanidade.

A informação está em cheque no mundo todo, e junto com ela, o jornalismo, o bom e o ruim. O jeito de propagarmos as informações mudou, o jeito que consumirmos filmes e séries, música e cultura mudou, e os establishment está incomodado. Estão reagindo. Isso provoca situações muito estranhas a anos atrás, com a mídia tradicional, tentando falar como a internet, mas sem a “voz”.

Mas evoluímos.

A despeito da moça que a carteira da engenheiro civil do marido, a despeito de jornalistas torcerem para que A ou B morram, a despeito de ignorarmos um pandemia mundial que matou um maracanã lotado (o antigo) de gente, e nos aglomerarmos com máscaras no queixo. Evoluímos.

Porque?

Porque a quarenta no obrigou a olhar e ver. E não passar o olho. Essas coisas TODAS já estavam aí antes. E não víamos. Não conversávamos sobre o assunto como hoje.

Aprendi e continuei a reproduzir: só se aprender pela dor ou pelo amor. É quase nulo o número de pessoas que aprende pelo amor. Precisamos da dor para evoluir. Mas será assim para sempre?

Para mudar o status quo na economia mundial e tudo deixar se basear no consumo sem fim? No da sociedade para encontrarmos harmonia entre nós? No das relações de poder para ter acesso a liberdade pela informação se faz necessário um grande baque, ainda muito maior que o Covidão? Mas de covid em covid, de peste em peste, de guerra em guerra, vamos evoluindo, cada vez mais rápido, mas ainda devagar.

Quanto mais se explicitam as mazelas, maior a nossa liberdade pela informação e pelo conhecimento. Chega a parecer uma prateleira. Está lá. A escolha de pegar ou não é só sua. Quanto mais coisas nas prateleiras, maior a liberdade de escolher. Portanto evoluímos. Talvez nem tanto quanto você julga ser o necessário, mas afinal, quem é você para saber?


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