Sem saber ao certo o tamanho que tem nas vidas das pessoas que passam por seus caminhos, os mestres, abnegados, são o que temos de melhor.
Lembro bem na minha primeira professora. Ele me ensinou a me alimentar, a andar, a não chorar quando quisesse algo e a amar. Aliás, amar incondicionalmente foi a grande lição de vida que a minha mãe me ensinou.
Não em lembro o nome da minha professora da alfabetização, acho que era Tia Vera. Mas lembro como se lê, e como usava um boneco para nós ajudar a aprender e ainda como era divertida sua aula.
Você se lembra da sua professora da alfabetização?
Lembro de grandes professores que me ajudaram e direcionaram a forjar meu caráter, minha conduta e personalidade.
Professores que foram técnicos e se tornaram amigos, como o grande Marcelo Nardino me ensinou muito do que sei sobre equipes.
Amigos que sempre foram grandes professores, como meu saudoso irmão Marcos Honaiser, sócio que me escolheu e me ensinou quase tudo.
Meus alicerces nas faculdades que cursei. Grandes pessoas, homens e mulheres que lapidam diamantes brutos e aturaram pedras ruins, conduzindo a transformação de informações a conhecimento, por caminhos na maioria das vezes tortuosos.
Isso sem falar nas dezenas que vem a mente num lampejo, por uma lição, um momento, uma influência.
Em todos os casos, em comum, o saudosismo de momentos agradáveis e, até mesmo dos momentos em que o bom mestre nos tira da zona de conforto, mas para crescer e desenvolver o nosso potencial.
Na verdade, só penso em gratidão, em como não seria possível fazer boa parte do que fiz sem eles.
Mas o que me influenciou, foi perceber a abnegação do mestre. A grande realização o professor é que o aluno aprenda. Nem sempre tudo, mas algo.
Tenho como missão de vida para mim, fazer alguma diferença na vida das pessoas que passam pela minha jornada, e vejo com olhos lânguidos o futuro do mestre.
Não há rockstar mais célebre que o mestre.
Valorizemos as pessoas que são mais capazes de mudar a sociedade.
Viva o professor.
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